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Brasil,06/05/2025

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Leitora bilíngue mais jovem do Brasil: conheça a paraense que aprendeu a ler sozinha ainda bebê e, aos 5 anos, já é fluente em inglês

g1.globo.com
Leitora bilíngue mais jovem do Brasil: conheça a paraense que aprendeu a ler sozinha ainda bebê e, aos 5 anos, já é fluente em inglês


Superdotada, Catarina já foi premiada por sua inteligência acima da média. Superdotada, Catarina já foi premiada por sua inteligência acima da média.
Arquivo pessoal
A pequena Catarina chamou a atenção da família e de especialistas pela rapidez com que desenvolveu habilidades incomuns para sua idade. Com apenas 2 anos, a menina já lia placas na rua — mesmo sem nunca ter ido à escola. Hoje, aos 5, já fala inglês fluentemente, tem prêmios internacionais e é considerada a leitora bilíngue mais jovem do Brasil.
“Com um ano e oito meses, ela já sabia o alfabeto todo. A gente achava que era normal, não sabia que era algo fora do comum”, conta a mãe, Sara Ritler, oficial de justiça.
Criança chama atenção pela capacidade mental acima da média em Redenção, no PA
“Desde um ano ela já tinha a pinça fina para brincar, escrever e ler. Alguns profissionais nos procuraram e falaram que deveríamos investigar sobre superdotação. Foi o início da nossa jornada.”
Catarina passou por avaliações neuropsicológicas em Brasília e Goiânia que confirmaram o diagnóstico. A menina se destaca também pela memória e pelo QI acima da média — características reconhecidas pela ISKA, uma comunidade internacional de premiação de jovens talentos.
Catarina com os pais
Arquivo pessoal
“Ela recebeu um reconhecimento na categoria de memória e QI. E, no Brasil, pelo ranking nacional, é a criança mais jovem leitora bilíngue”, destaca Sara.
Além da fluência em inglês, Catarina adora cantar músicas no idioma e, por orientação de especialistas, avançou de série na escola. Ela também participa de cursos livres para enriquecimento curricular. Segundo a orientadora Solange Menezes, a menina impressiona os colegas mais velhos.
“Ela entende totalmente inglês, fala perfeitamente. Adora ouvir músicas no idioma. Quando participa das aulas, vira o centro das atenções. Crianças de 7 a 9 anos ficam encantadas com a desenvoltura dela”, relata.
Diagnóstico precoce
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, cerca de 5% da população mundial é considerada superdotada ou possui habilidades excepcionais. Especialistas acreditam que esse número pode ser ainda maior, já que muitas pessoas não têm acesso a avaliações adequadas.
Esse foi o caso de Yuri Machado, psiquiatra que só descobriu a própria superdotação na fase adulta, durante o doutorado. “Fiz um teste em um experimento e meu QI deu muito alto. O diagnóstico foi libertador. Comecei a entender minhas peculiaridades. Vi que não era esquisitão, só pensava diferente, e que existiam outras pessoas como eu”, conta.
Yuri destaca que o diagnóstico precoce pode ajudar a potencializar o desenvolvimento dessas habilidades. “Grande parte das pessoas não sabe que é superdotada. Quando o diagnóstico é feito cedo, conseguimos ajudar no neurodesenvolvimento. No meu caso, precisei buscar complementações sozinho porque a escola não dava conta. Se eu soubesse antes, teria sofrido menos.”
Segundo especialistas, pessoas com altas habilidades costumam ser mais criativas e têm maior facilidade para realizar determinadas tarefas. A superdotação não é uma doença, mas uma condição de neurodesenvolvimento que exige atenção especial.
“A lei garante direitos, como adiantamento e complementação dos estudos. Isso ajuda essas pessoas a se desenvolverem melhor, com pares intelectuais mais compatíveis”, afirma Yuri. 




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