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Brasil,07/05/2025

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Pesquisadores coletam boto com marcas de rede de pesca na Ilha de Maracá, na costa do Amapá

g1.globo.com
Pesquisadores coletam boto com marcas de rede de pesca na Ilha de Maracá, na costa do Amapá


Ação faz parte do Projeto de Caracterização e Monitoramento de Cetáceos nas bacias do Pará-Maranhão e Foz do Amazonas, na Margem Equatorial brasileira. Pesquisadores resgataram um boto-cinza fêmea de 1,57 de comprimento
Luiz Sabioni/PCMC
Um boto-cinza fêmea de 1,57 metro de comprimento foi encontrado no sábado (3) na Ilha de Maracá, no litoral do Amapá. O animal foi resgatado por um grupo de pesquisadores do Instituto Federal do Amapá (Ifap) que integram o Projeto de Caracterização e Monitoramento de Cetáceos nas bacias Pará, Maranhão e Foz do Amazonas (PCMC).
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O boto-cinza foi resgatado por volta das 12h por uma equipe da Estação Ecológica (Esec) de Maracá-Jipioca, unidade de conservação gerida pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). O animal foi acondicionado com gelo para conservação até a chegada dos veterinários do PCMC.
Segundo o médico veterinário Luiz Sabioni, o primeiro procedimento em casos como esse é a retirada da bula timpânica, estrutura óssea no ouvido do animal que apresenta alterações quando há alguma interação com a atividade sísmica.
“A gente coletou logo a bula timpânica, antes que a decomposição avançasse e se tornasse imprópria a coleta. As bulas serão enviadas para Natal-RN, onde passarão por uma análise por microscopia eletrônica para poder atestar se esse animal é um candidato a ter entrado em contato com o estudo sísmico”, explicou o veterinário.
Mas os primeiros indícios é que o encalhe do animal foi ocasionado por um emalhamento acidental em rede de pesca, que são cicatrizes possivelmente causadas por rede de pesca.
“Em todo o corpo do animal foi possível notar sinais de emalhe, desde a cabeça, cauda e nadadeiras há sinais de malhadeira e algumas perfurações, provavelmente da pessoa que tentou retirar ele”, contou o médico veterinário.
Animal apresentava sinais de emalhamento acidental em rede de pesca, que são cicatrizes possivelmente causadas por rede de pesca.
Luiz Sabioni/PCMC
O veterinário ainda informou que o animal ainda estava fresco no momento quando foi encontrado. A necrópsia do animal está prevista para a manhã desta quarta-feira (7), e contará com a participação de alunos de medicina veterinária do Ifap e bolsistas do PCMC.
Sobre o projeto
Projeto é uma parceria entre o Ifap e o Iepa.
PCMC/Divulgação
O Projeto de Caracterização e Monitoramento de Cetáceos busca analisar e atuar em encalhes de baleias, botos e golfinhos. Além de educação ambiental em comunidades locais.
Os pesquisadores buscam monitorar os impactos de estudo sísmico, usado para detectar poços de petróleo em animais marinhos encalhados na costa do Amapá. O monitoramento é parte da exigência do Ibama para exploração na Bacia Pará-Maranhão, na Margem Equatorial.
A iniciativa funciona desde o ano passado, o projeto foi uma exigência do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama) no processo de licenciamento ambiental da pesquisa marítima para levantamento de dados geológicos da TGS nas bacias do Pará-Maranhão e Foz do Amazonas, na Margem Equatorial brasileira.
O projeto ainda disponibiliza dois números para a comunidade acionar em casos de encalhe de animais marinhos, pode entrar em contato por meio dos números: (96) 99206-3344 e (96) 99116-3712.
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*Estagiário sob supervisão do editor Rafael Aleixo.
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