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Brasil,08/05/2025

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Operação investiga servidores públicos suspeitos de falsificar documentos no Pará

g1.globo.com
Operação investiga servidores públicos suspeitos de falsificar documentos no Pará


Na ação, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão contra funcionários públicos do estado. Agentes do Ficco durante a operação.
PF-PA
A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco), formada pelas Polícia Federal (PF) e Civil (PC) e pela Secretaria de Administração Penitenciária (SEAP), realizou nesta quarta-feira (7) a operação "Nome Falso" contra a falsificação de documentos no Pará.
Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão contra servidores públicos do estado em Santa Izabel do Pará e São Francisco do Pará, no nordeste paraense.
Entre os investigados estão responsáveis por cartórios, servidores municipais e agentes vinculados à Justiça Eleitoral, que teriam emitido centenas de inscrições irregulares, o que levantou suspeitas de fraude eleitoral e falsificação documental em larga escala.
Os crimes, segundo a PF, são ligados a uma facção criminosa. As investigações revelaram um esquema criminoso de falsificação de documentos e corrupção de servidores públicos no Pará, com conexões diretas com integrantes da facção criminosa.
A ação desta quarta (7) tem origem na operação "Exílio", iniciada pela PF em 2020, e revelou a existência de um núcleo criminoso atuante no estado, responsável pela produção e distribuição de documentos ideologicamente falsos.
"Esses documentos eram utilizados para acobertar a identidade e a condição de foragidos de membros de facção criminosa, envolvidos no tráfico internacional de drogas e armas na região de fronteira entre Brasil e Paraguai", explicou a PF.
Como o esquema funcionava
As investigações apontaram que, por meio da cooptação de servidores públicos em diferentes esferas, os criminosos obtinham documentos expedidos por órgãos federais e estaduais, como Certificado de Dispensa de Incorporação (Exército), Carteira de Trabalho Digital, NIT (INSS), CPF (Receita Federal) e título eleitoral (Justiça Eleitoral). As fraudes envolviam ainda a emissão irregular de certidões de nascimento em cartórios extrajudiciais.
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Durante a investigação, foram identificados indícios do envolvimento de servidores públicos que, no exercício das funções, facilitaram a produção e validação dos documentos fraudulentos.
Foram expedidos três mandados de busca e apreensão pelo juízo federal 4ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária do Pará (SJPA), depois de representação da Ficco. Dos três mandados, dois foram cumpridos em Santa Izabel e São Francisco.
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