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Brasil,21/06/2025

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Embaixada diz esperar que brasileira que caiu em trilha na Indonésia seja resgatada à noite

g1.globo.com
Embaixada diz esperar que brasileira que caiu em trilha na Indonésia seja resgatada à noite


A publicitária caiu durante uma trilha ao vulcão Rinjani. Ela aguarda resgate há mais de 14 horas. Drone flagra brasileira que caiu em trilha na Indonésia
Em contato com o g1 por telefone, o representante da Embaixada do Brasil em Jacarta, na Indonésia, disse que a expectativa é que a jovem Juliana Marins, que caiu durante uma trilha ao vulcão Rinjani, em Lombok, tenha o resgate iniciado nas próximas horas. Lá, já passa das 19h no horário local - 10 horas a frente do horário de Brasília - e faz 4 horas desde que viram a jovem pela última vez.
Segundo o representante, passou uma neblina forte pelo local e depois anoiteceu, por isso, não conseguem enxergar a publicitária de onde estão. Ele explicou ainda que a equipe de montanhistas não chegou por se tratar de uma área rural bem remota.
"Estamos acompanhando há cerca de 13 horas o caso em contato com a família e as autoridades. O lugar fica a pelo menos cerca de 4 horas do centro urbano mais próximo, é uma área bem remota. A última confirmação visual da situação da Juliana foi há 4 horas. Antes de escurecer, havia neblina, então tem 4 horas que não há contato visual de onde ela está", afirmou.
"O resgate será feito mesmo de noite. Essa é a informação mais atualizada".
A família tinha a expectativa que a equipe de montanhistas que fará o resgate chegasse por volta de 9h, no horário de Brasília, ao local. Depois, a irmã foi informada de que levaria mais 2 horas. A situação foi esclarecida pelo representante consular:
"A informação de 1 hora era da agência de turismo, o representante quem disse que ele chegaria em 1 hora, mas essa informação foi desmentida pelas autoridades da Indonésia, que informaram o novo horário".
A queda foi na madrugada deste sábado (21), pelo horário local -- início da noite da sexta (20), no horário de Brasília.
Mais de 14 horas para um resgate não é normal. E se ela morrer por falta de resgate?", questiona a irmã.
Juliana Marins, de 26 anos, foi com uma empresa de viagens Indonésia realizar a trilha quando sofreu uma queda. Ela é de Niterói, no Rio de Janeiro.
Após a queda, Juliana foi parar a uma distância de cerca de 300 metros da trilha.
Por volta das 5h, no horário de Brasília, uma forte neblina passou pelo local e, segundo os turistas disseram à família, parece que a jovem escorregou mais na direção do precipício. Veja o antes e depois da distância:
Família diz que jovem que caiu em trilha está escorregando
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"O único resgate que conseguiram enviar foi a pé. Não conseguiram ver nenhum outro tipo de resgate de helicóptero e tudo mais, e o resgate ainda tem umas 5, 7 horas para chegar até lá, talvez minha irmã não sobreviva", desabafa Mariana Marins.
"Minha irmã está cada vez mais fraca, eu preciso muito de uma ajuda urgente de um resgate para salvar minha irmã", completa.
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O acidente ocorreu por volta das 19h da sexta, no horário de Brasília. Mariana explicou que ficou sabendo do ocorrido por meio das redes sociais.
Jovem aguarda há quase 12 horas resgate na Indonésia
Reprodução
"Ela está sem acesso ao celular porque o pacote de internet que ela contratou não pega lá", explica Mariana. "Eu fiquei sabendo através do instagram".
Segundo Mariana, um outro grupo que passou pelo local cerca de três horas depois da queda começou a divulgar a informação nas redes sociais até chegar a conhecidos dela.
Eles também conseguiram fazer imagens da mulher com um drone. Em um vídeo enviado a família de Juliana, é possível ouvir o grupo de turistas. (Veja vídeo abaixo).
"Ela parece muito assustada", diz um integrante, em inglês.
Espera por resgate
Grupo de turistas filma brasileira caída em trilha na Indonésia
Segundo relatos do grupo no local, Juliana está muito debilitada e não consegue se mexer. Por volta das 4h, no horário de Brasília, parte da equipe de resgate chegou ao local, mas o responsável por descer e resgatar Mariana não tem previsão de aparecer, conta Mariana.
"Eu pedi para o grupo continuar falando com ela para manter ela acordada", relata. "Eles disseram que a única coisa que ouviram foi um 'help' com uma voz muito trêmula".
A família de Juliana acionou a embaixada brasileira em Jacarta, que está intermediando o contato com a empresa responsável pelo passeio.
Imagem mostra distância da queda de brasileira na Indonésia
Arquuivo pessoal
"A gente tentou contato com eles [a empresa], mas o inglês era muito ruim", relata Mariana. "A Embaixada disse que não consegue mandar o resgate, mas que está tentando contato com a agência".
Ainda segundo Mariana, desde às 2h, no horário de brasília, uma nuvem grande apareceu no local, o que dificulta a visão de Juliana por parte do grupo de turistas. (Veja imagem abaixo).
Juliana é publicitária e está em um mochilão pela ásia sem conhecidos. Segundo a família, ela já passou pelas Filipinas, Vietnã e Tailândia.
Brasileira caí durante trilha na Indonésia e aguarda horas por resgate
Arquivo pessoal




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