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Brasil,16/05/2025

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Mestre Sacaca vai ser enredo da Mangueira no carnaval de 2026

g1.globo.com
Mestre Sacaca vai ser enredo da Mangueira no carnaval de 2026


Escola de samba do Rio de Janeiro apresentou nesta sexta-feira (16) o enredo para o próximo carnaval. Raimundo dos Santos Souza, o “mestre Sacaca”, completaria 100 anos em 2026
Blog Porta Retrato-AP
O amapaense Raimundo dos Santos Souza, o “mestre Sacaca”, será homenageado no enredo da Estação Primeira de Mangueira no carnaval de 2026, no Rio de Janeiro. A escola de samba carioca apresentou nesta sexta-feira (16) o novo enredo: “Mestre Sacaca do encanto Tucuju – o Guardião da Amazônia Negra”.  Sacaca morreu em 1999 aos 73 anos e hoje dá nome ao Museu Sacaca, no Centro de Macapá. A escola de samba destacou que o amapaense utilizava seus conhecimentos no tratamento de doenças e do cuidado comunitário por meio de garrafadas, chás, unguentos e simpatias.
Museu Sacaca, em Macapá
Gea/Divulgação
Por conta do trabalho realizado ele ficou conhecido como “doutor da floresta” em diferentes cidades.
“Ele dedicou a vida à defesa da floresta e das tradições, práticas e culturas afro-indígenas. Por essa razão, a Mangueira, contadora de diferentes histórias brasileiras, celebra essa figura que é uma das caras do nosso país diverso e de dimensões continentais”, disse a escola de samba.
A Mangueira descreveu que Sacaca representa os encantos da região e é uma titulação xamânica. O tema, por sua vez, mergulha na história afro-indígena do extremo Norte do país.
“Estamos falando de algo inédito na historiografia da Mangueira: tratar de costumes afro-indígenas. Mesmo no Brasil, muitas vezes ainda predomina uma visão monolítica sobre a Amazônia, com muitas narrativas e personagens ainda inexplorados ou sem ter a devida atenção”, descreveu Sidnei França, carnavalesco da Mangueira.
Estátua de Sacaca
Arquivo g1
Raimundo Souza participou do carnaval amapaense por mais de 20 anos seguidos como o Rei Momo e tinha a Boêmios do Laguinho, como escola de samba do coração. Foi enredo das agremiações Solidariedade, Piratas da Batucada, Boêmios do Laguinho e Império da Zona Norte, além de vários blocos carnavalescos.
No esporte, Sacaca destacou-se como técnico que revelou craques amapaenses e também como massagista. Atuou no Esporte Clube Macapá, quando o time foi campeão do primeiro Copão da Amazônia, em 1975.
Após a morte, recebeu a mais alta condecoração da Divine Académie Française des Arts Lettres et Culture. A homenagem póstuma foi concedida em 2018 à família em uma cerimônia no Rio de Janeiro.
História do Sacaca vai virar filme rodado no Amapá.




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